Jane Eyre (Charlotte Brontë)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Querer. Conjugação de tantas coisas, com sabor a açuçar e vento suave que se intromete pelos cabelos, num dia calmo, sereno.
Querer. Mais do que realmente caminhar em direcção a essa doce conjugação, que se assemelha tão simples,... oh é saber renunciar ao coração!
Nem sempre querer é só, e só, querer.
Nem sempre amar é só amar. Nem só querer é só a conjugação do verbo caminhar e abraçá-lo num dia de chuva. A tormenta desses movimentos poderá levar-me, mais tarde, a recear o meu querer, a envergonhar-me dele, a não poder querer.
Deus acredita na existência de determinadas Leis, e a sabedoria do Homem está em não as renunciar exactamente no momento em que o coração mais deseja fazê-lo. Acredito que a essência de amar é esta.
Amar é querer. Querer é amar.
E amar é dar e guardar.
Amar-te implicou guardar o meu querer.
Oh Edward, diga-me meu amor, como não é leve sentir o meu amor neste dia de chuva e cegueira, onde os caminhos são livres de tormentas e onde os segredos se dissipam para lá do vento, agora tão doce como a minha própria voz?

Jane

Dedicado ao AMOR

Ao som de: My Edward And I (Jane Eyre Soundtrack)




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