A Rapariga dos Lábios Azuis (Francisco Duarte Mangas)

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Francisco Duarte Mangas nasceu em Vieira do Minho, em 1960. É jornalista, poeta, ficcionista, já com uma bibliografia bastante extensa e premiada, destacando-se o Prémio Carlos de Oliveira, Prémio Eixo Atlântico de Narrativa Galega e Portuguesa e Grande Prémio de Literatura ITF.
«A Rapariga dos Lábios Azuis» é o seu primeiro romance. Asseguro-vos que a escrita do autor é surpreendente, carregada de sensibilidade e empatia.
 
A história deste romance centra-se nessa mulher, de lábios azuis, que morre envenenada envolta em segredos profundos e fortes como as raízes das árvores. Dizem que morreu de amor.
 
Narrado a duas vozes, em tempos distintos, por uma avó e o seu neto, o leitor percorrerá o passado e o presente que se afirma, sempre, pela busca desenfreada de uma resposta face à morte, essa que sempre intriga, sobretudo, quando alguém decide confrontá-la, ultrapassando-a contra a sua vontade.
 
Através de uma escrita poética, vamos flutuando entre diferentes tempos narrativos, conjeturando, questionando, formulando intrigas e suspeitas para, no fim, as questões continuarem presentes.
 
E é a avó quem, às portas da morte que se anuncia, decide desvendar essa história ao menino, agora homem, cujas questões e efabulações em torno da rapariga dos lábios azuis, foram sempre uma constante.
 
Um livro que proclama o amor, a morte, a família e as dúvidas intrincadas que, a bom rigor, fazem parte da complexidade do ser. A escrita de Francisco Duarte Mangas inquieta e seduz, levando-nos a um enredo repleto de questões que não deixará o leitor acalmar até, por fim, chegar à sua última página. 
 
 
Boas leituras e sejam felizes,

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