Voltar às páginas de Louisa May
Alcott e a estes “Anos Felizes”
permitem voltar a esse fantástico tempo de infância, onde os dias parecem ser
intermináveis, repletos das mais excitantes aventuras, e em que os sonhos são
feitos de uma matéria resistente, persistente a qualquer adversidade.
De leitura extremamente acessível,
sublinho mais do que isso, a beleza que se apoderou deste clássico e que ainda
hoje persiste: a resiliência das jovens irmãs, a importância atribuída aos
valores familiares, as desavenças típicas e rapidamente solucionadas e,
sobretudo, a enorme capacidade de sonhar mesmo que o solo seja pouco fértil ao
seu crescimento.
Indicado para leitores de idades
mais "pequeninas", não deixo de acreditar que a “magia” que me envolveu naquela
época, ainda persiste em “Mulhezinhas”
e nestas páginas que continuam a registar as vidas das quatro irmãs em “Anos Felizes”.
Porque acredito que não há idade
na literatura, recomendo estes livros em qualquer fase da vida. Desde que o
espírito de cada um para lá os conduza.
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