O Sol dos Scorta (Laurent Gaudé)

domingo, 1 de setembro de 2013


 
Quando comecei a leitura deste livro tive a certeza, quase imediata, que estava perante um livro que iria permanecer como um dos melhores. Não me enganei.
Trata-se de um livro sobre a força que a família impregna na alma de cada um e as decisões que são tomadas de acordo com esse cenário familiar repetido ano após ano, ou pela força de o contrariar, demonstrando o lado brindado pelo sol, esquecida a escuridão que marcou gerações e desenhou corações feridos para sempre.
É um livro notável sobre a capacidade de redenção, o poder da união da família e a força em mudar tendências e o passado, não o apagando, mas vivendo com ele afincadamente na mente e no coração: numa certeza plena que é o passado que nos molda mas é igualmente a força de um presente que nos distingue e nos garante a diferença merecida num futuro onde o nosso lugar é vitalício no coração de quem continua a história...
 
 

 
 
Prémio Goncourt de 2004
Depois de ter passado quinze anos na prisão, Luciano Mascalzone regressa a Montepuccio, uma pequena aldeia do sul de Itália onde as horas passam debaixo de um calor inclemente. Luciano vem à procura de Filomena Biscotti, uma mulher que desde a juventude deseja profundamente, mas ignora ainda que quem lhe abrirá a porta de casa e se deixará violar será Immacolata, a irmã mais nova de Filomena. Espancado pelos habitantes da aldeia, Luciano morre sem saber que Immacolata dará à luz um filho, o primeiro elo da linhagem dos Scorta…
Com uma imaginação que atingiu o seu esplendor e com a musicalidade de um estilo único, Laurent Gaudé conta-nos a existência dos Scorta de 1870 aos nossos dias, num fresco fabuloso que obteve em 2004 o mais importante prémio literário francês, o Goncourt.
 
Críticas de imprensa
"O amor, a morte, o exílio, or orgulho, toda a força de carácter das personagens fazem desta crónica uma obra-prima. Laurent Gaudé alcançou aqui o seu maior romance. A sua força de evocação é extraordinária. Inesquecível!"
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"Magnificamente escrito, O Sol dos Scorta reconcilia a antiguidade com a modernidade."
"às agruras do destino, Laurent Gaudé opõe uma generosidade humana, num romance sensível e cativante."
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