Dama de Espadas (Mário Zambujal)

sábado, 17 de janeiro de 2015


Que bela estreia esta, a da obra de Mário Zambujal.
Já tinha lido, entre blogues e revistas, boas - para não dizer excelentes - críticas a este escritor português, pelo que iniciei a leitura com expectativas redobradas. E estas, não poderiam ser melhor confirmadas.
A escrita de Mário Zambujal é fresca, direta, fluida, não esquecendo aquela camada cómica que assenta em todo o contexto, levando o leitor a percorrer as páginas na curiosidade de descobrir a insana história desses loucos amantes.
Tipicamente português, este livro transporta-nos para uma história de amor aparentemente sem precedentes. Boas doses de loucura que só amantes em último grau disso são capazes, assumindo heroicamente as consequências dos seus atos, atados à promessa de um contacto próximo desse amor tão cobiçado.
Mas... como dizia alguém amigo de Filipe: «As paixões arrebatadoras são como o vinho das melhores castas: primeiro alegram, depois embriagam, um dia azedam.»
E é exatamente a partir desse momento azedo que surgem, como inesperadas pétalas soltas ao vento, as revelações mais inesperadas mas, igualmente, as mais felizes.

Mário Zambujal, para continuar. Desenfreadamente! :)


Boas leituras!

2 comentários:

Raquel disse...

Nunca li nada do Mário Zambujal...acho que vou ter de ler, não é? :p

Beijinhos

Denise disse...

Pois lá vai ter de ser Kel! ahahah
Muito bom mesmo! ;)

Beijinhos e muitos livros!

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